Hamas nega que irá negociar troca de prisioneiros e diz que ataque de Israel matou 4 reféns
O grupo palestino entrou nas cidades, atiraram pelas ruas, invadiram casas e sequestraram diversos civis, os fazendo prisioneiros
O movimento islâmico palestino Hamas não está aberto neste momento para negociar uma troca de prisioneiros com Israel, declarou nesta segunda-feira (9) um membro da cúpula política do grupo, em Doha.
Foi na manhã de sábado que o Hamas disparou no mínimo 3 mil mísseis, alguns conseguindo ultrapassar o Domo de Ferro de Israel. O grupo palestino entrou nas cidades, atiraram pelas ruas, invadiram casas e sequestraram diversos civis.
“A operação militar continua (…), portanto atualmente não há possibilidade de negociação sobre a questão dos prisioneiros ou qualquer outra coisa”, disse Hossam Badran à AFP.
“A nossa missão agora é fazer todo o possível para evitar que a ocupação continue cometendo massacres contra o nosso povo em Gaza, atingindo diretamente as casas de civis”, acrescentou.
Na reunião do Conselho de Segurança da ONU realizada no domingo (08), o embaixador de Israel, Gilad Erdan, chamou os integrantes Hamas de selvagens e cobrou apoio da comunidade internacional.
O Exército de Israel ordenou nesta segunda-feira o cerco total à Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, em resposta à ofensiva sem precedentes lançada no sábado por este grupo islâmico palestino.
Quatro prisioneiros morrem em bombardeios
Os bombardeios israelenses contra a Faixa de Gaza mataram quatro “prisioneiros” capturados pelo Hamas, informou nesta segunda-feira (9) este movimento islâmico palestino que lançou uma ofensiva surpresa contra Israel no sábado.
“Os bombardeios da ocupação de ontem à noite e de hoje (segunda-feira) na Faixa de Gaza causaram a morte de quatro prisioneiros inimigos”, informou o braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedin al Qassam, no seu website, depois que os milicianos fizeram dezenas de reféns no seu ataque ao sul de Israel.
A AFP não conseguiu verificar esta informação e o Exército de Israel não fez nenhum comentário imediato sobre as mortes de “prisioneiros”.
Mais de 1.200 pessoas morreram em ambos os lados desde o início das hostilidades.
fonte: ndmais.com.br
AFP, FLORIANÓPOLIS