Idoso é sequestrado, tem carro roubado e é abandonado na Gameleira

Na noite de segunda-feira (26), idoso de 60 anos foi sequestrado da sua propriedade rural que fica próximo da MS-010. Ele foi amarrado e teve o seu carro Fiat Toro roubado pelos bandidos que estavam armados.

Segundo o Campo Grande News, a vítima foi abandonada na região da estrada da Gameleira, e a polícia já investiga o caso.

Na delegacia, o idoso contou que estava sozinho na residência, quando a energia foi interrompida no local. Ele pegou uma lanterna e foi até o padrão, neste momento foi surpreendido por dois homens, que usavam touca e máscara, e um deles armado com faca.

Em seguida, conforme o site, a dupla levou a vítima para dentro da casa, amarrou as mãos e a trancou no banheiro. Enquanto isso, reviraram o imóvel. O homem contou que os bandidos perguntavam insistentemente sobre dinheiro e repetiam “você sabe que tem dívida, você tem dívida”.

Apesar disso, o idoso afirma que possui dívida apenas com o banco.

Enquanto vasculhavam o imóvel, os autores pegaram uma espingarda, um notebook, um celular e o veículo da vítima. Depois colocaram o idoso no veículo e saíram do local, dirigindo por aproximadamente três horas e mantinham contato com alguém no celular, onde foi possível escutar que levariam o veículo para a Bolívia.

Após este período, segundo o Campo Grande News, os dois homens levaram o idoso para um trilho, onde foi deixado amarrado com uma corda e enquanto um bandido cuidava, o outro saiu com o carro.

A vítima permaneceu sob cárcere por aproximadamente duas horas. Em seguida, o autor ordenou que caminhasse sobre os trilhos e não olhasse para trás. Ao perceber que já estava sozinho, a vítima pediu ajuda em um posto de gasolina em construção, às margens da BR-262.

A PM (Polícia Militar) foi acionada e acompanhou o idoso onde ele indicou ter ficado com um dos autores. No local, os militares encontraram o celular da vítima.

Segundo o relato, o bandido que conduziu o carro era alto, moreno, com olhos grandes e sotaque nordestino. Ele usava blusa preta, calça jeans, tênis e luvas descartáveis. O outro aparentava ser mais novo, era baixo, magro e moreno.

O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol (Centro Integrado de Polícia Especializada).